top of page
Buscar

LANÇAMENTO DIA 7 DE SETEMBRO “1, 2, 3, 4... 4, 3, 2, 1” – Histórias escritas com palavras fedorentas

Foto do escritor: AdminAdmin

Atualizado: 10 de set. de 2022

LANÇAMENTO DIA 7 DE SETEMBRO LIVRO: “1, 2, 3, 4... 4, 3, 2, 1” – Histórias escritas com palavras fedorentas

(UM LIVRO POLARIZADO!) / Sátira Política >>> 663 páginas (Escrito durante 4 anos: reúne Crônicas, Contos e Poemas) Autor: Ricardo França de Gusmão Prefácio: André Barroso & Prof. Jorge Maroun (Pesquisador) Capa: André Barroso


..POR QUE "DIÁLOGOS"?

Ricardo França de Gusmão

20.2.20 / Atualizado em 7 de setembro de 2022

.

200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA DO NOSSO PAÍS

Qual é a gênese e o propósito deste livro? Por que 'diálogos' travados em linguagem de baixo calão com palavras chulas? Por que o nome “1,2, 3 4... 4, 3, 2, 1...” (Um livro polarizado)? A elite que faz parte da atual gestão do alto escalão da República explica o óbvio dessa caverna bélica, milico-evangélicosa. A princípio, esse livro não se trata de uma seleção contos de fadas, grito do Ipiranga, natureza de mãe hostil. Sequer se propões a ter condescendência literária. É muito ruim mesmo. Ruim e sem vergonha de ostentação. Porém, é um arquivo com gavetas repletas de histórias de deboche e de dor e pela dor. Porque o Poder, nesse caso, é uma espécie de 'parasita' que se alimenta de palavras, demarca seu território com elas ao passo que as histórias aqui descortinadas sucessivamente estupram a democracia.

.

E as palavras mais 'agressivas' são proferidas em cínicos discursos diretos: dialógicas. No palanque, no púlpito, durante um almoço, ao microfone no plenário, nas alcovas. Às vezes, o músculo do discurso das palavras é maliciosamente performático. Nas entranhas de suas entrelinhas está a tentativa de sedução ou alienação. As palavras sustentam projetos políticos anêmicos de ideologia e de academias políticas sociais. Essas duas são o cimento necessário para colar nas narraticas, os vocábulos que costuram um discurso. Alguns chamam isso de política. Outros, de desinformação.

.

Mas para onde caminhamos, além das cachoeiras da literatura? Os Estados, os países-estados — sejam de direita, esquerda, centro, centro esquerda, direita, extrema direita ou anarquista — desaparecerão, no futuro, para dar lugar ao País-empresa. Nossas Certidões de Nascimento serão contratos de trabalho temporário sem licitação. Nossa Pátria será o Google, Facebook, YouTube, Instagram, robóticas construtoras multinacionais, bancos 5G, e esses nossos padrastos e madrastas, serão os tutores da iniciativa privada generalista das nossas cegueiras. Vivemos cada vez mais num Planeta em mutação gentílica e de valores genéticos sistêmicos éticos, com eixos etílicos dramáticos. Qual foi a Pátria que o pariu? E ainda há gente que pensa que essa frase é uma obscenidade.

.

A palavra foi, é e sempre será o arcabouço, o alicerce desses tentáculos. As palavras movem as guerras, decretam a paz, agregam e desagregam, incluem e excluem, abraçam refugiados, os sem Pátrias. E as palavras gargarejam após aumentarem o preço do pão e do ovo. São estudadas para serem usadas no momento certo durante um debate político presidencial, por exemplo. O fato passou a ser ‘mais ou menos, aproximadamente’ fake. E ‘as veraddes’ alguma coisa próxima do “não é bem assim”. São elásticas. Relativadas. Interpretadas. Isso é ilusionismo. Contra-informação. Jogo de bastidores. Golpe. E, naquele dia, em Juiz de Fora, Minas Gerais, uma imagem em overdose realmente valeu mais do que um milhão de palavras. A imagem é palavra também.

.

As palavras formam uma 'patota' perigosa. Talvez, a arma mais letal já inventada pela Humanidade. É a palavra que aciona a manivela do ódio, da indiferença, do racismo, da homofobia, do xenofobismo, do preconceito social. Mas, ora, todos os livros, dirá você, usam a carne das palavras. Este livro não foge disso. Mas não fora escrito para atacar quem quer que seja, pois em seu sistema vascular viajam extra-oficiais dóceis ‘palavrões’, monstros de uma patogenia varonil. Um pouquinho da nossa história. Contudo, a estética e o formato escolhido para este livro satírico/humorístico de crônicas políticas sociais, utiliza, em sua primeira parte, a palavra em discurso direto: o 'diálogo'. Puro e simples, sem descrições ambientais narradas em terceira pessoa.

.

O famoso 'papo-reto' para quem vem ou é da escola de vida do subúrbio carioca. Os personagens navegam em episódios fictícios em meio ao descalabro da realidade visceral. São personagens. Projeções. Reflexos em reflexões. Caricaturas daqueles que decidem nosso destino enquanto brasileiros. E, nesse momento, nesse confronto de irrealidades molduradas, é que nos projetamos e nos identificamos. Pois nessa planície, nesse cenário. está o nosso presente, o nosso futuro. Nossos empregos, nossos sonhos, nossos filhos, nosso caldo, nossa gema, nossa gana de estar sempre recomeçando.

.

Quer um exemplo? A palavra da vez é empreendedorismo. Surgiram os desalentados. O aposentado virou vagabundo. As empregadas domésticas "turistas", uma "pouca vergonha". As universidades, nossos cientistas, doutores, estudantes, nossa construção do conhecimento, classificados como "balbúrdia". Ah, mas as palavras são museus subversivos também: “vamos queimar e confiscar os livros das bibliotecas Brasil afora!”. Nessas condições não há como a poesia, o romance, o texto teatral, a novela, o cinema, as crônicas de humor, a reportagem, superarem o ridículo da vida como ela é, como diria a sabedoria Nelsonrodrigueana.

.

Mas por que o uso proposital de palavras 'fedorentas', pornográficas, vulgares, chulas, debochadas e cínicas, popularmente chamadas de "palavrões", os erros propositais de português, os neologismos, os impropérios, o baixo calão? Isso não faz do texto um malfeitor, liquidificador do bom estilo? Não o torna grosseiro e impuro, ou impróprio? Nojento? Sim. Torna o texto um crápula visto por esse contexto virginal. Mas em que tempo vivemos? Qual é a hierarquia do 'politicamente correto' e do servilismo? Qual é a escala que regula a aura variável da maldade? Como tornar suave, puro e casto a tradução das palavras que vêm dos gestores palacianos dos Três Poderes? Considerando agora, neste ‘caldo’, o fator corrupção? Boa parte dos políticos que ascenderam ao poder, agem de forma esdrúxula e disseminam o ódio. Suas palavras têm ‘passagens pela polícia’ que não investiga.

.

Por isso é necessário, primordial, escolher um lado. De que lado você está? Os daltônicos irão para o céu. Mas, infelizmente, os fascistas conscientes ficarão ainda por aqui, zumbis ad eternum. Pois há, neste mundo, consciências que nem o crematório consegue transformar em pó. E não me refiro ao pó transportado pelo ‘CocaFab’, nem pelo‘Cocacóptero’ de Minas Gerais. Falo do pó das nossas escolhas.

.

Esses políticos cara-pálidas não são dignos dos verdadeiros lixões do país. São subprodutos dos dutos dos estrumes dos palácios e das mansões e dos condomínios que fabricam gigogas. Mais do que a poesia e o romance, a crônica do dia-a-dia carrega em sua epiderme a crosta da poluição e dos germes do poder. Pelo menos do poder que hoje nos governa. Como disfarçar no texto o que eles não são? O consolo é saber que as crônicas deste livro nos revelam, mas não nos pertencem. Para quem não sabe, existem as palavras boas. De bom caráter e dignas. Fomos todos vítimas de um erro de percurso. Mas, agora, escrever os dramas palacianos deste cortiço nacional é dever do escritor, do poeta, do cronista e do jornalista.

.

Mesmo que ambos sejam acusados de ferir a Lei de Segurança Nacional ou de exceder a Lei de Liberdade de Expressão por tentar traduzir, cada um no seu gênero e estilo, as contradições do poder. E mais ainda: das verdades defecadas que o poder defende. Se eles têm a coragem a faltar com respeito e com pudor ao dizerem que a repórter queria "dar o furo"; que 'Ele’ é "Imbrochável e dá banana aos jornalistas", temos que descrever atos como esses como "bananadas" e "geominadas", mas na torpeza da linguagem deles. Na gíria aquartelada deles. É a crônica-piada. A crônica-escracho. Ou esculacho quanto aos investimentos imobiliários deles.

.

Para falar a verdade, detestei escrever essas crônicas. Mas foi um processo de desintoxicação necessário à minha saúde cidadã, física e mental. O nome “1, 2, 3, 4... 4, 3, 2, 1.. Histórias escritas com palavras fedorentas” é uma analogia onomatopéica à disciplina e hierarquia militar, que já é imposta desde os primeiros exercícios físicos. Desta forma começou o atual governo, no ritmo do: “1, 2, 3, 4... 4, 3, 2, 1.”. Entretanto, cabe agora, com toda a liberdade de expressão que o meu diploma me confere, e que a minha cidadania me reserva, escrever, com a sátira dantesca que ainda arde na minha caneta: "ELES QUE SE FODAM!".

.

Porque, e isso eu digo com toda a esperança do mundo: esse país voltará a ser de todos! Nações indígenas, quilombolas, cidadãos de todas as raças, refugiados, comunidades LGBTA+. Dos bichos das matas, dos rios, florestas e mares. E beberemos água sem geosmina.. E tomarmos no ombro, contra o coronavírus, a tal da vacina. Essa é a Lei do Retorno.

.

@Ricardo França de Gusmão

Selo editorial: Independently published


. +++***+++ . BIBLIOGRAFIA RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO .. 1ª Edição - 7 de setembro de 2022 – “200 anos da Independência do Brasil” / Amazon Kindle (Impresso e digital) - Selo editorial: Independently published WWW.RICARDOFRANCAGUSMAO.COM SITE SUMAÚMA - ÁRVORE DA VIDA AMAZON & KINDLE Capa: André Barroso Prefácio: André Barroso

.

BIBLIOGRAFIA POETA RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO LIVROS DIGITAIS & IMPRESSOS - AMAZON - PLATAFORMA KINDLE - RELAÇÃO bibliográfica (Até 7.9.2022) – 27 LIVROS LITERÁRIOS publicados / Selo editorial: Independently published

.

LISTA DOS LIVROS EM ORDEM CRONOLÓGICA DE PUBLICAÇÃO:

>>> O PORÃO DAS RUAS: SARS.COV.2.COM.BR (ASIN ‏: ‎ B095VFHZYZ) / 1ª edição (24 maio 2021) / Selo editorial: Independently published >>> PÍLULAS DE DESASSOSSEGO: A Poesia como indicação terapêutica. (ASIN: ‎ B096691BCP) / 1ª edição (29 maio 2021) / Selo editorial: Independently published >>> O POEMA QUE MORREU, EU E OUTRAS VÍTIMAS: Quando um poema morre, é hora de guardar as esperanças em um cofre (ASIN‏: ‎ B0968TLT9D) / 2º edição (30 maio 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A MANGA INCOMPATÍVEL NO DEPÓSITO DAS MÁQUINAS: Seja a liberdade da sua loucura ao tomar posse do inadequado: Diga não! (ASIN: ‎B09694XM3N) / 1ª edição (31 maio 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A SINFONIA DAS ARMAS E OUTRAS NOTÍCIAS: Ou a política do 'alalaô' da vida em papel jornal. (ASIN: ‎ B096BPKSHR) / (ASIN : ‎ B096BPKSHR) / 1ª edição (31 maio 2021) / Selo editorial: Independently published >>> O PACIENTE DO QUARTO 617: 1a Maratona Olímpica Poética Hospitalar Pós-Operatória do RJ (ASIN: ‎ B096HHH3Q6) / 1ª edição (1 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A CASA DA RUA HANS STADEN 23: Onde a loucura joga xadrez, estuda filosofia e lava o banheiro (ASIN: ‎ B096N335R2) / 1ª edição (3 junho 2021) >>> JASMIM: O poema que virou gente (ASIN: ‎ B096N7H9TD) / 1ª edição (3 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> BENTO MULENGO: a primavera quântica e o vírus. (ASIN ‏: ‎ B096PRFQ6S) / 3ª edição (4 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> NARRATIVAS DO ACASALAMENTO: Técnicas literárias para a perpetuação da espécie. (ASIN: ‎ B096QY8VZK) / 1ª edição (5 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A CASA: 'Sítio dos Franças', energia, ancestralidades e Páscoas. (ASIN: ‎ B096RBCLX2) / 1ª edição (6 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> MÉTRICAS ORGÂNICAS: O caldo do tutorial que baliza as coisas nos seres humanos e os seres humanos nas coisas (ASIN ‏: ‎ B096YJK59T) / 1ª edição (8 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> HIPOPÓTAMOS CURTEM GIRASSÓIS: Assim como versos e rimas amam a maravilhosa anarquia da vida (ASIN: ‎ B0971M8QMT) / 1ª edição (9 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> QUARK e PHRION: MISSÃO NANOGÊNESE: Dois 'nanobiocyber' ganham vida neste conto 'punk cybernético' em busca do 'gen' primordial da corrupção e da maldade (ASIN‏: ‎ B097LXHX1P) / 1ª edição (19 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A GAROTA DO BAIRRO: 52 poemas para Adriamar (ASIN ‏: ‎ B097NP212Q) / 1ª edição (20 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> OS PARADIGMAS DAS BOCAS: "Cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu". (ASIN: ‎ B097R69HMY) / 1ª edição (22 junho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A SÍNDROME DO APOCALIPSE DA FALA e o novo script de comunicação alternativa (ASIN: ‎ B098X31XMP) / 1ª edição (7 julho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A CAVERNA As sombras das adoráveis assombrações sociais nas paredes da clausura (ASIN: ‎ B09936H4HC) / 1ª edição (9 julho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> PEÃO 4 CASAS DO REI - No tabuleiro de xadrez da vida, cada lance é um incesto entre a tragédia e o romance (ASIN: ‎ B09942KYRG) / 1ª edição (9 julho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A LUTA DA POESIA A metralhadora de caracteres em nome da Paz, da Democracia e da Justiça (ASIN: B099PFYRC3) / 1ª edição (16 julho 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A HUMANIDADE DOS BICHOS: O lado gente do DNA das espécies (ASIN‏: ‎ B09BMR16SC) / 1a Edição (1 de agosto de 2021) / Selo editorial: Independently published >>> A MORTE INTERROMPIDA DE JHONATAN S. W. WILSON: a genética da vida quando em status de morte (ASIN: ‎ B09C45R6JW) / 1a edição / Selo editorial: Independently published >>> A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DO ESTAGIÁRIO CHARLES LAWINSK: O segredo do nanobiochip terrorista da New Organic Artificial Intelligence / ASIN: ‎ B09HP7CMW1 /1ª Edição / Selo editorial: Independently published >>> JANELAS DA ALMA – Nunca existirá a mais absoluta distância, enquanto pudermos abrir as janelas pinceladas nas paisagens das obras de arte / 24 de julho.2021 / 1ª Edição / Selo editorial: Independently published >>> A ESTÉTICA CARCERÁRIA DA NOVA SAÚDE MENTAL – O relato de uma experiência real em 8 clínicas de tratamento em contorno de poesia / ASIN: ‎B0B6T5J4WP / 17 de julho de 2022 / 1ª Edição / Selo editorial: Independently published >>> “1, 2, 3, 4... 4, 3, 2, 1” – Histórias escritas com palavras de baixo calão / 7 de setembro de 2022 – “200 anos da Independência do Brasil” / 1ª Edição / Selo editorial: Independently published

 
 
 

コメント


bottom of page