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ARQUIVO PESSOAL
TEMPO QUE NOS RESTA
PARA SALVAR O PLANETA
LAMA COM MERCÚRIO
DOS RIOS EXPLORADOS
PELO GARIMPO: RESÍDUO
DA MORTE AMBIENTAL
PROVOCADA PELA GANÂNCIA.
BASTA!
1a EDIÇÃO
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Poesia semente floresta.
Floresta semente gente, política do ser exercer-se indefinidamente.
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Idealização e desenvolvimento
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"Eu entendo a legitimidade do sapo. É uma criatura muito próxima ao feio, muitos deles são verdes, verruguentos. E coaxam. Alguns têm bolsas infláveis no papo. Assim, em resumo, são os sapos. O que me incomoda é quando um dia alguém escreveu que sapo poderia virar príncipe
se beijado por uma mulher. A psicologia
e a sociologia dessa
história trabalham
com dissimulada discriminação." RFG
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2a EDIÇÃO
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EM CONSTRUÇÃO. VISUALIZAÇÃO EM DISPOSITIVOS MÓBILES NÃO RECOMENDADA. © Todos os direitos reservados a Ricardo França de Gusmão 2021
— Como é que faço para me livrar
desses filhos das putas?
Eu disse 'pulgas'?"
— Não, você disse: "putas",
no sentido figurativo
de "parasitas carrapatosos".
Que nojo.
— Mas como não vomitar
ao tomar essa sopa de maldade?
— Coloca orégano.
— Na Medida Provisória?
— Não. Ela, você defeca.
— No Decreto-Lei?
— Não. Ele, você arrota.
— No carro-oficial na garagem do motel?
— Não. Ele, você denuncia.
Vou deixar a barba crescer
Para ser o meu disfarce....
Farei da barba uma moita,
Um arbusto
– um susto? –
Para sobreviver acampado
Na caverna da barba.
O útero cresce com a progesterona quando um espermatozóide consegue, e, de repente, daquela barrigona nasce mais um da mesma espécie. Roupas amarelas cobriram a humanidade das pessoas de carne causando 0,3411672 de tristeza no ventrículo esquerdo de seus respectivos chip’s. As universidades inventaram as Trompas de Falópio de fibra óptica bio-psico-social e a placenta com álcool em gel: seremos parte da internet das coisas. Ninguém Ama-Zônia. O-Zônio também perece. O vírus especializou-se no intermediário das coisas que se completam. Já não chegamos mais perto.
Nem de longe, provavelmente, chegamos.Talvez, plastificados, possamos travar um diálogo, um mínimo de contato na turbulência epitelial do mundo.
Um dia ele resolveu não mais sair da cama.
Não ir mais pra lugar nenhum.
A sua cama passou a ser a sua caverna.
E sob dois cobertores
Se protegeu do mundo.
Do lado de fora da caverna, pela fresta da janela,
Pássaros mergulhavam no mar
Feito pelas folhas da copa de uma mangueira.
Não costumo, sinceramente, escrever poemas assim. Sinto-me demagógico. Mas dessa vez, realmente temo. O que já aconteceu. O que virá. O que restará. Porque nós negligenciamos, sim, a quarentena. Zombamos mais uma vez da mensagem notória. Ainda temos a capacidade de arrotar arrogância. Ela é o vírus metamorfoseado em nudez humana.
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Jornalista, professor e poeta, Ricardo França de Gusmão, 56 anos, carioca, é detentor de vários prêmios literários. Laureado com três prêmios de reportagens de Direitos Humanos, dois internacionais, além de um de dimensão nacional, foi professor universitário. Trabalhou na imprensa escrita, TVs, assessorias de imprensa, internet e na Academia. Possui 31 livros de poesia, crônicas e contos. Selo editorial: Independently published